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O LIVRE MERCADO CHINÊS


O presidente chinês Xi Jinping afirmou nesta terça-feira (17), em Davos, onde abriu o Fórum Econômico Mundial, que culpar a globalização não resolverá os problemas do mundo. O discurso foi um recado à política protecionista e isolacionista defendida pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.

Essa é a primeira vez que um presidente chinês participa do Fórum Econômico Mundial. E o mandatário Xi Jinping chegou a Davos com um surpreendente discurso de defensor do livre comércio, alertando contra as guerras comerciais e recuos no processo de globalização.

"Temos que continuar defendendo o desenvolvimento do livre comércio (...) e dizer não ao protecionismo", martelou o líder chinês diante dos 3.000 líderes econômicos e políticos reunidos na cidade dos Alpes suíços. "Qualquer tentativa de interromper os fluxos de capital, tecnologias e produtos (...) é impossível e vai contra a marcha da história", salientou.

A mensagem de Xi Jinping à elite mundial visou implicitamente Donald Trump, que assume a presidência da primeira potência mundial na próxima sexta-feira (20) e vem acusando abertamente a globalização de destruir milhares de empregos nos Estados Unidos.


Trump, que não participa do Fórum, já prometeu abandonar o Acordo de Associação Transpacífico (TPP), um tratado de livre comércio assinado em 2015 entre 12 países da América do Norte e do Sul e da Ásia. Ele também ameaça criar barreiras alfandegárias com o México e a China, além de depreciar com frequência a Organização Mundial do Comércio (OMC), dirigida pelo brasileiro Roberto Azevêdo.

Xi Jinping também critica as instituições multilaterais, como a OMC, consideradas por ele "inadequadas" e "pouco representativas". O líder comunista defende contudo um reequilíbrio da globalização "que deve ser mais inclusiva e sustentável". A China quer aproveitar a gestão de Trump para reforçar sua posição de segunda potência mundial e redesenhar como lhe convém o mapa do comércio mundial.

Quem poderia imaginar que no século XXI teríamos o maior representante do capitalismo defendendo o protecionismo e o maior país comunista do mundo defendendo a globalização e o livre mercado.

Temos vários elementos para ser discutido nas aulas de geografia a começar pelo termo Globalização. Seria interessante também que o professor sugerisse para os alunos uma rápida pesquisa sobre o Acordo de Associação Transpacífico.

Pensando em alunos do ensino fundamental pode ser solicitado um mapeamento dos países membros dessa Associação e seus principais objetivos.

Uma outra possibilidade de estudo sobre este tema é fazer junto com os alunos uma análise sobre as consequências para o Brasil, melhor explicando, temos duas tendências uma mais protecionista envolvendo os EUA e outra mais voltada ao Livre Mercado Chinesa, dois grandes parceiros comerciais do Brasil em quais dessas alternativas o Brasil teria vantagens ou teríamos que pensar em uma terceira alternativa?

Deixe nos comentários suas experiências com este tema, socialize suas práticas e obrigado pela sua companhia.

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