Foto: Pixabay |
O Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) analisou os dados oficiais divulgados no fim de 2016 pelo governo federal sobre desmatamento na região. Segundo a instituição, o desmatamento em 2016 foi o maior registrado nos últimos quatro anos. O perfil dos locais onde mais ocorre permanece o mesmo, incluindo propriedades privadas, onde mais houve derrubada, apesar do avanço do Cadastro Ambiental Rural (CAR).
Entre agosto de 2015 e julho de 2016, foram desmatados quase 8 mil quilômetros quadrados por hora, segundo o Prodes, o Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite. Isso é equivalente a 128 campos de futebol do Maracanã por hora e é a maior taxa registrada desde 2008.
De acordo com a análise, a maior derrubada de floresta ocorreu nas propriedades privadas, seguidas por assentamentos e terras públicas não destinadas a reforma agrária e áreas sem informação cadastral.
Segundo o Ipam, a predominância do desmatamento em áreas privadas mostra a importância da implementação do Código Florestal.
Nos assentamentos, o processo de revisão ocupacional precisa ser fortalecido pelos órgãos públicos de comando e controle, para que seja possível diferenciar beneficiários da reforma agrária de atores externos. Para o Instituto, o aumento do desmatamento em áreas de conservação mostra a necessidade de melhor gestão e governança para manter seu propósito de conservar os serviços ecossistêmicos, da biodiversidade e do modo de vida das populações locais.
Fonte: EBC - publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil
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