Imagem: Pixabay |
O aprofundamento da
globalização vem gerando
resistência em todo o planeta,
o que se reflete em fatos como
a vitória de Donald Trump
nos Estados Unidos, a saída
do Reino Unido da União
Europeia e o crescimento de
movimentos nacionalistas.
Essa foi uma das análises
dos convidados do primeiro
painel do ciclo de debates
O Brasil e a Ordem Internacional:
estender pontes ou
erguer barreiras?, promovido
ontem pela Comissão de
Relações Exteriores e Defesa
Nacional (CRE).
O presidente da CRE, Fernando
Collor (PTC-AL), comandou
o debate. O senador
observou que acontecimentos
como a eleição de Trump, o
Brexit e o nacionalismo trazem
incertezas sobre o cenário
internacional.
Para o embaixador Gelson
Fonseca Junior, os movimentos
nacionalistas têm interesse
na perda de poder da ONU
e de outros organismos supranacionais,
pois a defesa
da indústria e dos empregos
estaria em primeiro plano.
O professor Eduardo Viola,
da Universidade de Brasília
(UnB), afirmou que duas
grandes forças estão em embate:
a do aprofundamento da
globalização e as contrárias,
de resistência. Ele chamou a
atenção também para o avanço da inteligência artificial e
o aumento da capacidade de
cooperação entre os países.
Para o embaixador Rubens
Barbosa, a nova ordem
internacional é incerta nas
áreas política, econômica,
comercial e de segurança, e
essa incerteza muda significativamente
a geopolítica global.
Barbosa disse que o Brasil
tem sérios desafios, como as
crises econômica, política e
ética, a desindustrialização e
a perda de competitividade
no comércio internacional.
Fonte: Jornal do Senado, Brasília, terça-feira, 28 de março de 2017.
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