Foto: Reprodução Agência Senado |
O texto, que tramita na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), permite que União, estados e Distrito Federal optem por reajustar os pisos salariais pelo menor desses índices. A proposta também estabelece que a opção do gestor público não poderá acarretar a redução dos valores nominais, de forma a garantir o princípio da irredutibilidade dos salários.
Na prática isso significa pôr freio na recomposição do piso nacional do magistério que pretendia equiparar o salário do professor aos de outros profissionais com o mesmo nível de formação.
Mais uma vez a desculpa para retirada de direitos e conquistas dos trabalhadores é a suposta busca pelo equilíbrio financeiro.
Desequilíbrio financeiro
Dalírio Beber (PSDB-SC) afirma que a crise econômica tem provocado desequilíbrio financeiro de estados e municípios, que tiveram drástica redução de receitas. Ele argumenta que sua proposta permitirá que os estados flexibilizem algumas de suas despesas, ajustando-as às variações nas receitas.
Na prática a proposta permitirá que os estados imputem aos professores o ônus da má gestão dos recursos públicos e os atos de corrupção da elite política e empresarial do país.
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