Foto: @PresidencialVen |
Nicolás Maduro disse que as sanções dos Estados Unidos tem por motivo a não obediência do governo venezuelano às ordens de governos estrangeiros e não deixar que o petróleo do país caia nas mãos de magnatas.
"O povo venezuelano decidiu ser livre e eu sou o presidente de uma nação livre, a República Bolivariana da Venezuela", disse segunda-feira o presidente Nicolás Maduro sobre as sanções contra ele impostas pelo Governo dos Estados Unidos (EUA).
Maduro disse que é uma "reação irada porque o povo da Venezuela desobedeceu a ordem dos Estados Unidos para suspender a Constituinte", acrescentando: "Eu não recebo ordens do exterior, eu sou um presidente independente, eu sou contra o imperialismo estadunidense".
O presidente disse que as sanções se devem por causa da convocação das eleições para o povo venezuelano que votou livremente e escolheram uma instituição como a Assembléia Nacional Constituinte (ANC), cujo objetivo é dirigir a nação em direção ao diálogo, a paz, o fortalecimento a luta contra o terrorismo e a impunidade, e superar o modelo rentista do petróleo.
O presidente disse que vai continuar a defender os direitos da Venezuela e seus recursos naturais.
Ele explicou que ele foi punido "porque eu não recebo ordens de governos estrangeiros, para não deixar que nosso petróleo venezuelano caia nas mãos dos magnatas, por defender os recursos naturais que nunca mais serão do império americano".
Portanto, o Presidente saudou esta sanção "porque vou continuar defendendo os direitos de Venezuela, Colômbia, México e os recursos do nosso país."
Para as eleições que ocorreram no domingo, 30 de julho, foram convidados a votar mais de 19,4 milhões de venezuelanos. Mais de 24.000 mesas de votação que foram estabelecidas em cerca de 14.500 centros eleitorais no país.
No primeiro relatório, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) informou que o número de eleitores foi de 41,53%, um total de 8,089,320 pessoas.
Sanções dos Estados Unidos
O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos (EUA) na segunda-feira anunciou sanções contra o presidente legítimo da Venezuela, Nicolás Maduro, por alegada "quebra da ordem constitucional" por causa da eleição da Assembléia Nacional Constituinte (ANC) na que votaram mais de oito milhões de pessoas.
As sanções consistem em congelar supostos "bens" do mandatário venezuelano nos Estados Unidos e os cidadãos americanos são proibidos de fazer negócios com Maduro.
A declaração do Tesouro dos Estados Unidos argumenta que o presidente Maduro realizou a Assembléia Constituinte, apesar da oposição dos venezuelanos e de governos de direita de vários países.
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