Nordeste
Área – 1.561.177,8 km² (18,26% do território nacional).
Estados – Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia.
CARACTERÍSTICAS
É constituída por extenso planalto , antigo e aplainado pela erosão, formando as chapadas sedimentares de Diamantina, Araripe e Ibiapaba, e os planaltos cristalinos das serras de Borborema e Baturité. A diversidade das características físicas, que condicionam sua ocupação e economia, a subdivide em quatro sub-regiões.
Zona da Mata – Faixa litorânea de até 200 km de largura, do Rio Grande do Norte ao sul da Bahia, com clima tropical úmido , chuvas concentradas no outono e inverno, exceto no sul da Bahia, onde se distribuem ao longo do ano. O solo, escuro e fértil, é o massapê, formado por gnaisses e calcários. A vegetação natural, praticamente extinta, é a Mata Atlântica, substituída pela cana-de-açúcar no início da colonização. Metrópoles regionais: Salvador e Recife.
Agreste – Área de transição entre a úmida Zona da Mata (brejos) e o sertão semi-árido. Os terrenos mais férteis são ocupados por minifúndios, com culturas de subsistência e pecuária leiteira.
Sertão – Na maior parte das depressões interplanálticas semi-áridas do interior, chega até o litoral no Rio Grande do Norte e Ceará. Metrópole regional: Fortaleza, de maior crescimento no Nordeste. O clima é semi-árido , as chuvas escassas e maldistribuídas. Os solos rasos e pedregosos dificultam a agricultura. A vegetação típica é a caatinga . Nas partes mais úmidas há bosques de palmeiras, especialmente a carnaubeira (a “árvore da providência”, pois todas as suas partes são aproveitadas). O maior rio é o São Francisco, única fonte perene de água para as populações ribeirinhas, com várias usinas, como a represa de Sobradinho, em Juazeiro (BA), e a hidrelétrica de Paulo Afonso. A economia baseia-se em latifúndios de baixa produtividade, com pecuária extensiva e culturas de algodão seridó. Apresentando más condições de vida, é a região de onde sai o maior número de migrantes.
Polígono das Secas – Criado em 1951 para combater as secas do Nordeste, essa área só não abrangia originariamente o Estado do Maranhão e o litoral leste do Nordeste, e incluía ainda o norte de Minas Gerais. Desde 1951 a área de Polígono tem aumentado muito em função dos desmatamentos e das secas.
As secas de 1979 a 1984 e 1989 a 1990 atingiram 1.510 municípios, com 439 em estado crítico e 336 em estado de emergência. O combate tradicional às secas é feito com a construção de açudes e distribuição de verbas aos prefeitos dos municípios atingidos. Com fins eleitoreiros, essa política é chamada indústria da seca, beneficiando fazendeiros com a construção de açudes em terras privadas, ou prefeitos pela manutenção de currais eleitorais.
Meio-norte – Transição entre o sertão semi-árido e a região amazônica, com clima mais úmido e vegetação exuberante à medida que avança para oeste. Principal rio: Parnaíba, na divisa Maranhão/Piauí, represado pela hidrelétrica de Boa Esperança. A vegetação natural é a mata dos cocais, com a palmeira babaçu (óleo para cosméticos, margarinas, sabões, lubrificantes). A economia é agrícola, com plantações de arroz nos vales úmidos do Maranhão. A industrialização só começou nos anos 80, com a instalação da Alumar e da Usimar, extensão dos projetos minerais na Amazônia e construção dos portos de Itaqui e Ponta do Madeira, em São Luís (MA), que exportam o minério de ferro de Carajás.
POPULAÇÃO
Possui 43.792.133 habitantes (28,9% do total do país) e densidade demográfica de 28,05 hab./km², com maioria urbana (60,6%). Metrópoles regionais: Salvador, Recife e Fortaleza.
ECONOMIA
Baseia-se na agroindústria do açúcar e do cacau, praticada em grandes latifúndios, com métodos primitivos. No litoral e na plataforma continental, há exploração de petróleo, que é processado na refinaria Landulfo Alves, em Salvador, e no pólo petroquímico de Camaçari (BA). O desenvolvimento estimulado pelos incentivos fiscais é dificultado pela pouca disponibilidade de energia elétrica, falta de matérias-primas e de mão-de-obra qualificada, ineficácia dos meios de transporte e baixo poder aquisitivo da população. Um setor em crescente desenvolvimento é o turismo no litoral.
Área – 1.561.177,8 km² (18,26% do território nacional).
Estados – Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia.
CARACTERÍSTICAS
É constituída por extenso planalto , antigo e aplainado pela erosão, formando as chapadas sedimentares de Diamantina, Araripe e Ibiapaba, e os planaltos cristalinos das serras de Borborema e Baturité. A diversidade das características físicas, que condicionam sua ocupação e economia, a subdivide em quatro sub-regiões.
Zona da Mata – Faixa litorânea de até 200 km de largura, do Rio Grande do Norte ao sul da Bahia, com clima tropical úmido , chuvas concentradas no outono e inverno, exceto no sul da Bahia, onde se distribuem ao longo do ano. O solo, escuro e fértil, é o massapê, formado por gnaisses e calcários. A vegetação natural, praticamente extinta, é a Mata Atlântica, substituída pela cana-de-açúcar no início da colonização. Metrópoles regionais: Salvador e Recife.
Agreste – Área de transição entre a úmida Zona da Mata (brejos) e o sertão semi-árido. Os terrenos mais férteis são ocupados por minifúndios, com culturas de subsistência e pecuária leiteira.
Sertão – Na maior parte das depressões interplanálticas semi-áridas do interior, chega até o litoral no Rio Grande do Norte e Ceará. Metrópole regional: Fortaleza, de maior crescimento no Nordeste. O clima é semi-árido , as chuvas escassas e maldistribuídas. Os solos rasos e pedregosos dificultam a agricultura. A vegetação típica é a caatinga . Nas partes mais úmidas há bosques de palmeiras, especialmente a carnaubeira (a “árvore da providência”, pois todas as suas partes são aproveitadas). O maior rio é o São Francisco, única fonte perene de água para as populações ribeirinhas, com várias usinas, como a represa de Sobradinho, em Juazeiro (BA), e a hidrelétrica de Paulo Afonso. A economia baseia-se em latifúndios de baixa produtividade, com pecuária extensiva e culturas de algodão seridó. Apresentando más condições de vida, é a região de onde sai o maior número de migrantes.
Polígono das Secas – Criado em 1951 para combater as secas do Nordeste, essa área só não abrangia originariamente o Estado do Maranhão e o litoral leste do Nordeste, e incluía ainda o norte de Minas Gerais. Desde 1951 a área de Polígono tem aumentado muito em função dos desmatamentos e das secas.
As secas de 1979 a 1984 e 1989 a 1990 atingiram 1.510 municípios, com 439 em estado crítico e 336 em estado de emergência. O combate tradicional às secas é feito com a construção de açudes e distribuição de verbas aos prefeitos dos municípios atingidos. Com fins eleitoreiros, essa política é chamada indústria da seca, beneficiando fazendeiros com a construção de açudes em terras privadas, ou prefeitos pela manutenção de currais eleitorais.
Meio-norte – Transição entre o sertão semi-árido e a região amazônica, com clima mais úmido e vegetação exuberante à medida que avança para oeste. Principal rio: Parnaíba, na divisa Maranhão/Piauí, represado pela hidrelétrica de Boa Esperança. A vegetação natural é a mata dos cocais, com a palmeira babaçu (óleo para cosméticos, margarinas, sabões, lubrificantes). A economia é agrícola, com plantações de arroz nos vales úmidos do Maranhão. A industrialização só começou nos anos 80, com a instalação da Alumar e da Usimar, extensão dos projetos minerais na Amazônia e construção dos portos de Itaqui e Ponta do Madeira, em São Luís (MA), que exportam o minério de ferro de Carajás.
POPULAÇÃO
Possui 43.792.133 habitantes (28,9% do total do país) e densidade demográfica de 28,05 hab./km², com maioria urbana (60,6%). Metrópoles regionais: Salvador, Recife e Fortaleza.
ECONOMIA
Baseia-se na agroindústria do açúcar e do cacau, praticada em grandes latifúndios, com métodos primitivos. No litoral e na plataforma continental, há exploração de petróleo, que é processado na refinaria Landulfo Alves, em Salvador, e no pólo petroquímico de Camaçari (BA). O desenvolvimento estimulado pelos incentivos fiscais é dificultado pela pouca disponibilidade de energia elétrica, falta de matérias-primas e de mão-de-obra qualificada, ineficácia dos meios de transporte e baixo poder aquisitivo da população. Um setor em crescente desenvolvimento é o turismo no litoral.
Comentários
Postar um comentário
Você é responsável pelo que pensa, fala e escreve.