Foto: Bundesregierung / Kugler |
O G-20 é um fórum informal que promove debate aberto e construtivo
entre países industrializados e emergentes sobre assuntos-chave
relacionados à estabilidade econômica global. O G-20 apoia o crescimento
e o desenvolvimento mundial por meio do fortalecimento da arquitetura
financeira internacional e via oportunidades de diálogo sobre políticas
nacionais, cooperação internacional e instituições econômico-financeiras
internacionais.
Criado em resposta às crises financeiras do final dos anos 90, o G-20
reflete mais adequadamente a diversidade de interesses das economias
industrializadas e emergentes, possuindo assim maior representatividade e
legitimidade. O Grupo conta com a participação de Chefes de Estado,
Ministros de Finanças e Presidentes de Bancos Centrais de 19 países:
África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil,
Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia,
Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia. A União Europeia
também faz parte do Grupo, representada pela presidência rotativa do
Conselho da União Europeia e pelo Banco Central Europeu. Ainda, para
garantir o trabalho simultâneo com instituições internacionais, o
Diretor-Gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Presidente do
Banco Mundial também participam das reuniões. Desde o advento da última
crise, o G-20 passou também a trabalhar em iniciativas diversas com
outros organismos, países convidados e fóruns internacionais, como o
BIS, FSB, OCDE, dentre outros. Ainda, a ocasião trouxe a separação da
pauta do G-20 em duas trilhas: financeira, a cargo dos ministérios das
finanças e bancos centrais dos países-membros; e de desenvolvimento, sob
a responsabilidade dos ministérios de relações exteriores.
Diferentemente de organizações internacionais como o FMI e o Banco
Mundial, o G-20 não tem pessoal permanente. A presidência do Grupo é
anual e rotativa entre os membros, sendo o país presidente incumbido de
estabelecer um secretariado provisório durante sua gestão. O país no
exercício da presidência estabelece um programa de trabalho para o ano,
continuando a maior parte dos assuntos já em discussão, mas podendo
adicionar novas iniciativas. Ainda, de acordo com relações
tradicionais, o país presidente pode convidar alguns países para o
debate ao longo do ano, como ouvintes.
O Brasil foi presidente do G-20 em 2008, ano em que a agenda do G-20
desenvolveu os temas de competição no setor financeiro;
biocombustíveis e espaço fiscal. Ainda, concluíram-se naquele ano os
grupos de trabalho de História Inicial do G-20 e Distúrbios no Mercado
Global de Crédito.
Fonte: texto BCB - imagem g20.org
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