Os trabalhadores da educação de Tocantins aderiram nesta quarta-feira à greve dos servidores do quadro geral e da saúde, que cruzaram os braços na terça-feira, por tempo indeterminado.
Os policiais civis vão definir em assembleia, ainda sem data marcada, se farão parte da paralisação.
Segundo o presidente do Sisepe - Sindicato dos Servidores Públicos no Estado, Cleiton Pinheiro, os trabalhadores pedem a reposição de perdas salariais e o pagamento da data-base de 2015, atrasado desde janeiro.
Com a greve, ficam prejudicados serviços em diversas áreas como emissão de documentos fiscais e licenças ambientais, fiscalização de queimadas e de serviços de transporte, além da emissão de carteira de trabalho e atendimento no Procon.
No primeiro dia de mobilização, o Sisepe calculou a adesão de 81% dos servidores na capital e quase 100 por cento no interior. O Sindicato representa 12 mil servidores do Tocantins.
Nessa terça-feira, representantes do governo se reuniram com líderes sindicais.
De acordo com o secretário de Administração, Geferson Barros, o Tocantins está atravessando uma crise financeira e a arrecadação tem sido insuficiente para cobrir a folha de pagamentos dos servidores.
O governo diz que está aberto a negociações e vai saldar o atrasado, sem oferecer aumento salarial aos servidores.
Fonte: EBC
Fonte: EBC
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